Mário Fava nasceu em Bariri, no dia 24 de janeiro de 1907. Foi incorporado à expedição quando esta passou por Pederneiras, necessitando de um mecânico para cuidar do “Brasil” e do “São Paulo”, veículos frágeis diante das dificuldades que haveriam de enfrentar, percorrendo um caminho longo e desprovido de toda sorte de infraestrutura, inclusive combustíveis e peças de reposição, além dos caminhos precários e até então inexistentes que haveriam de percorrer.
Mário superou todas as dificuldades, a ponto de Leônidas, o comandante da expedição, registrar em seu diário que Mário era o "melhor mecânico do Brasil".
Ao chegar aos Estados Unidos, teve o seu talento reconhecido, inclusive pelo magnata do automobilismo, Henry Ford que entendeu que os carros, objeto de sua criação, só chegaram ao destino, pela habilidade do mecânico.
Ao retornar ao Brasil, acompanhou Bernardo Sayão na Marcha para o Oeste, desbravando e participando na fundação de cidades no interior de Goiás, inclusive Brasília, a nova capital federal e a abertura da Rodovia Belém-Brasília.
Após a morte acidental de Sayão, Mário participou da abertura pioneira do Norte do Paraná, instalando-se em Paranavaí, onde veio a falecer, solteiro e sem filhos, em 09 de janeiro de 2000, às vésperas de completar 93 anos de idade.
Nasceu em 25 de abril de 1903. Filho de uma família tradicional de Descalvado, Leônidas Borges de Oliveira serviu o Exército em Santa Catarina, Pernambuco e Rio de Janeiro. Descobriu os ideais do pan-americanismo em 1925, quando era primeiro tenente, ocasião em que passou a elaborar o projeto da futura expedição. Depois de voltar ao Brasil, foi nomeado pelo então presidente Getúlio Vargas cônsul privativo do Brasil na Bolívia, onde permaneceu por mais de 20 anos. Casou-se com a Dra. Maria Buenaventura Gonzáles, que conheceu ao passar pelo México e com ela teve dois filhos – Erland e Margot de Oliveira González. Morreu em Santa Cruz de La Sierra, Bolívia, em 31 de março de 1965, aos 61 anos. Seu corpo foi transladado ao Brasil e sepultado no Cemitério da Consolação, em São Paulo.
Nasceu em Florianópolis no dia 3 de fevereiro de 1903. Filho de imigrantes portugueses, foi o observador da expedição, por seus conhecimentos de Engenharia e de aparelhos de navegação, como sextante e teodolito.
Trabalhou na Companhia de Serviços de Engenharia do Rio de Janeiro, na Casa da Borracha e numa empresa de rádios.